Meu primeiro contato com a fotografia foi com a minha mãe. Ainda criança, por volta dos 8 ou 9 anos, percebi que a câmera era mais do que um objeto, era uma extensão do meu olhar. Desde então, fotografar se tornou uma forma de expressar o que mora dentro de mim: minha essência, minha forma de sentir o mundo. Começou como um hobbie, quase uma brincadeira, mas sempre foi algo que me conectava com o que é real e sensível.
Anos depois, entrei na publicidade meio de última hora, mas foi como se tudo fizesse sentido. Descobri um universo criativo imenso, cheio de possibilidades, onde pude unir intuição e intenção. Me apaixonei pela criação, pela liberdade de construir ideias, narrativas e imagens com propósito.
Nasci em Foz do Iguaçu, mas carrego vivências em diversos lugares, e foi na Bahia que firmei minhas raízes, as quais falam muito sobre quem sou. A Bahia me ensinou a beleza do tempo, da natureza e do calor humano. BH me apresentou uma estética urbana, mais silenciosa, mas cheia de poesia. Exploro um olhar contemporâneo e artístico, sem abrir mão da minha conexão com o natural. Quando me mudei para Belo Horizonte, minha forma de ver e compor imagens também se transformou. A estética da cidade, sua textura, luz e ritmo, influenciaram profundamente meu estilo visual.
Hoje, minha fotografia é esse encontro entre o instinto e a criação, entre o urbano e o orgânico, entre a menina que fotografava por amor e a profissional que escolheu contar histórias com verdade.